ESG é a sigla, em inglês, para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança). Muito se houve falar sobre esse termo nos tempos atuais, e é super importante iniciarmos esse canal deixando claro que ESG não é apenas meio ambiente, ESG é estratégia, é o conjunto, por meio abordagem que avalia como uma corporação incorpora no seu processo de tomada de decisão aspectos Sociais, Ambientais e de Governança
Trata-se de analisar os riscos não financeiros e a geração de valor no longo prazo, como a mensuração das práticas de Responsabilidade Social Corporativa e investimento Social Privado de uma empresa.
Por se tratar da perspectiva do mercado financeiro (isso mesmo, mercado financeiro) sobre questões de sustentabilidade empresarial, o objetivo principal é a geração de valor. Acionistas e financiadores consideram os aspectos não financeiros (como as métricas ESG) como um fator importante na tomada de decisão de investimentos.
Existem dois principais requisitos que a empresa deve cumprir:
Transparência na mensuração de desempenho dos eixos ESG;
Materialidade.
Para que exista a transparência, todos os dados precisam ser divulgados de acordo com padrões internacionais de transparência empresarial (existem vários, como o GRI, SASB, TCFD, CDSB). Pelo fato destes padrões de relatórios ainda não estarem totalmente consolidados no mercado, atualmente cada empresa escolhe o sistema que mais faz sentido para sua atividade. No Brasil, o sistema mais adotado atualmente é o padrão Global Reporting Initiative (GRI).
Já para a materialidade, é necessário que a avaliação seja bastante fiel ao que ocorre na realidade. É comum que empresas de grande porte contratem agentes externos (as auditorias) justamente para comprovar que determinadas mensurações são reais – ou materiais. E aqui, vale a mesma ideia explicada em RSC, no sentido de cada empresa possuir uma atividade específica e, por sua vez, externalidades (efeitos colaterais) específicas.
Portanto, cada empresa possui questões de materialidade próprias, para medir de fato o que importa considerando sua atividade principal. Por exemplo, uma empresa de mineração priorizará aspectos ambientais em detrimento de questões de inclusão digital, algo que se aplicaria melhor para empresas de tecnologia e mídia social.
No programa abaixo o conceito é abordado de maneira leve e descontraída, na companhia de nossos colegas do Ecossistema regional de Inovação, Clio Carolina e Gabriel de Borba Neto.
Ao longo de nossa caminhada traremos semanalmente novidades sobre o tema e principalmente, os impactos de estratégias de ESG na vida das pessoas e no ambiente de negócios.
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